Roseane Lima Verde
As doenças sexualmente
transmissíveis (DST) estão entre os agravos à saúde mais comuns no mundo
inteiro e têm apresentado aumento da morbidade e da mortalidade, ocasionando
também agravos como doenças congênitas, infertilidade, aumento do risco para
infecção pelo HIV e abortos prematuros (Rodrigues-Junior, et al., 2004). Para
contornar e resolver este problema deve ser feita uma ampla campanha educativa
visando a redução do comportamento de risco para estas infecções, como também,
disponibilizar o fornecimento de insumos como preservativos femininos,
masculinos e o acesso ao diagnóstico destas populações vulneráveis (Brito, et
al., 2007).
A epidemiologia molecular, alicerçada nos fundamentos da genética, biologia molecular e bioestatística, constituem um ramo da ciência voltada para o diagnóstico e monitoramento preciso de doenças infecciosas em gestantes, desta forma, estas ferramentas contribuirão de forma significativa nas áreas de vigilância epidemiológica e controle de epidemias virais. O sequenciamento e a PCR tem também comprovado a sua aplicabilidade na clínica, proporcionando a detecção específica de agentes infecciosos em suas espécies, genótipos e subtipos.
A epidemiologia molecular, alicerçada nos fundamentos da genética, biologia molecular e bioestatística, constituem um ramo da ciência voltada para o diagnóstico e monitoramento preciso de doenças infecciosas em gestantes, desta forma, estas ferramentas contribuirão de forma significativa nas áreas de vigilância epidemiológica e controle de epidemias virais. O sequenciamento e a PCR tem também comprovado a sua aplicabilidade na clínica, proporcionando a detecção específica de agentes infecciosos em suas espécies, genótipos e subtipos.
O Brasil possui o
maior número de infectados pelo HBV, HCV, HIV, HTLV da América do Sul, tendo
prevalências variáveis entre regiões (Pereira,et al., 2013). A ocorrência de
doenças sexualmente transmissíveis (DST) durante a gravidez representa risco
aumentado de morbidade e mortalidade para o feto e o neonato, em virtude da
transmissão vertical (Lima, et al., 2009), podendo essas doenças estar
associadas à gravidez ectópica, abortos, natimortos e prematuridade, além de
infecções congênitas, perinatais e puerperais (Figueiró-Filho, et al., 2005).
Em 1981, nos EstadosUnidos da
América, foi identificada a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), após
relatos de imunodeficiência em homossexuais jovens do sexo masculino (Gottlieb, et
al., 1981). Mais tarde, sintomas semelhantes foram observados em pacientes
hemofílicos que receberam hemoderivados previamente purificados e filtrados em
filtros bacteriológicos e, como esses filtros não impediram a passagem do
vírus, este ocorrido despertou a atenção para que o possível agente etiológico
da AIDS pudesse ser um vírus (Montagnier, 2010).
A infecção pelo HIV apresenta um
quadro de alta gravidade e de caráter pandêmico, tornando-se um dos maiores
problemas de saúde pública mundial da atualidade.
O avanço da epidemia de AIDS em
mulheres na idade fértil nos países em desenvolvimento, traz como consequência
um maior número de crianças sob o risco da transmissão vertical do HIV-1. No Brasil apesar da implementação de medidas
profiláticas para transmissão vertical desde 1996, só no período de
janeiro/2009 a junho/2010, um total de 346 novos casos de transmissão materno
infantil do HIV-1 foram registrados (Brasil, 2010).
Durante a gravidez, a mulher
apresenta um número de risco aumentado para aquisição de doenças sexualmente
transmissíveis (DST), devido à ocorrência de alterações no sistema imunológico
que predispõem a gestante a doenças infecciosas, tornando-se um dos problemas
mais comuns do período gestacional (Freitas, 2005).
A transmissão vertical do HIV pode
ocorrer durante a gestação (35%), o trabalho de parto e o parto propriamente
dito (65%), ou através da amamentação, com risco acrescido de transmissão entre
7% e 22% a cada exposição (mamada) (Febrasgo, 2004). Porém, segundo (Jourdain,et
al., 2007), a maioria dos casos de transmissão de mãe para filho ocorre na fase
tardia da gestação, durante o trabalho
de parto e no parto propriamente dito.
Para (Kourtis,et al., 2001), a
transmissão intrauterina pode ser mediada, por infecções que alteram a
permeabilidade e seletividade placentária ou microtransfusões materno-fetais.
(Kourtis,et al., 2011) relata que mesmo ainda não sendo possível descobrir o
momento da infecção intrauterina, vários compartimentos virais maternos como:
vírus circulante no plasma, secreções vaginais e leucócitos infectados, ajudam
na transmissão durante a gestação.
Em alguns países em desenvolvimento,
as mulheres infectadas conhecem o risco adicional da amamentação materna, sendo
orientadas para a troca da amamentação com leite artificial. No Brasil, o
aleitamento materno é proscrito através de um banco de leite e a alimentação
mista, que seria o leite humano mais fórmula infantil, assim como o uso do
leite humano com pasteurização domiciliar (Brasil, 2010)
A OMS tem como uma de suas metas,
o controle mundial da AIDS, almejando que nenhuma criança seja exposta ao HIV-1
na gestação e/ou durante o parto (UNAIDS/WHO, 2010). Para que esta meta seja
alcançada, é preciso garantir que toda a população mundial tenha o acesso
precoce aos testes de diagnóstico da infecção pelo HIV-1, através da triagem de
infecção pelo HIV-1 no pré-natal. Esta triagem da infecção pelo HIV-1 em
mulheres de idade fértil permite tratamento e introdução de profilaxia da
transmissão materno infantil, reduzindo os riscos de casos neonatais.
Quando as mães têm seu diagnóstico
de infecção pelo HIV previamente ao momento do parto, seus filhos apresentam
melhor sobrevida e prognóstico, provavelmente devido a maiores oportunidades
para tratamento apropriado e profilaxia para infecções oportunistas nessas
crianças (Doerholt,et al., 2006). Informações sobre as características
imunológica, viral e epidemiológica de gestantes infectadas pelo HIV-1 podem
indicar medidas mais eficazes para o diagnóstico, profilaxia e terapia.
Ainda como
agravantes frequentemente observados no âmbito da gestação temos as hepatites,
que podem ser de diferentes tipos e transmissão, dependendo do agente
etiológico. Em virtude da incidência de pessoas infectadas e de suas
complicações, as hepatites virais se tornaram importantes no campo da saúde
pública (Patel, 2011).
A hepatite C tem
sua transmissão como principal via a parenteral e em indivíduos expostos a
transfusão de sangue, indivíduos que compartilham objetos perfurantes ou
usuários de droga injetáveis, sendo pouco frequente por via sexual (Patel,
2011). Possui seis genótipos (1-6) e múltiplos
subtipos que apresentam distribuição geográfica variável. Os genótipos 1, 2 e 3
apresentam uma distribuição mundial. Os
subtipos 1a, 1b, 2a, 2b e 3a são encontrados no Brasil (Alter, 2007).
Em relação à
hepatite B, sua transmissão se faz principalmente por via sexual, ocorrendo
também transmissão vertical (filho de mãe portadora). Este vírus é a principal
causa de hepatopatia crônica no mundo. Admite-se que cerca de 400 milhões de
pessoas estejam infectadas por esse agente e que 15 a 40% dos indivíduos com a
infecção irão desenvolver cirrose, insuficiência hepática ou carcinoma
(Conceição, et al., 2009). Dados epidemiológicos demonstram que a transmissão
vertical é responsável por 35 a 40% dos novos casos de hepatite B no mundo e é
por meio dela que o vírus é mantido na população (Lee, et al., 2006).
Classicamente, admite-se que a evolução para infecção crônica ocorre em 90% das
crianças infectadas no período neonatal, sobretudo naquelas cujas mães
apresentam HBsAg e HBeAg positivos no momento do parto (Lima, et al., 2009;
Conceição, et al., 2009).
A epidemiologia
molecular é um ramo da ciência biológica que se preocupa com a identificação e
caracterização, de espécies, subespécies, genótipos e subtipos de
microorganismo de interesse para a saúde humana e de animais, que utiliza as
ferramentas de genética, bioestatística e biologia molecular para investigar
surtos e epidemias.
Segundo
(Forattini, 2005)as investigações epidemiológicas, constituem-se numa
ferramenta valiosa para identificar precisamente o agente infeccioso nas suas
variabilidades e especificidades, transferindo ao laboratório de biologia
molecular as observações necessárias ao entendimento destes processos
infecciosos, com foco na busca da teoria causal ou etiológica.
Após o surgimento
do modelo estrutural do DNA em 1953, proposto por Watson-Crick, foi possível a
elucidação da molécula de DNA. Sendo
possível, a criação de protocolos de clonagem, sequenciamento e hibridização do
DNA permitindo seu posterior sequenciamento através da técnica de PCR
(Polymerase Chain Reaction), inventada em 1984 pelo bioquímico americano, Kary Banks
Mullis, que recebeu o Prêmio Nobel de Química e o Prêmio Japonês pelo seu desenvolvimento
em 1993.
A PCR, utilizado
no âmbito da biologia molecular, permite a análise de quantidades
infinitesimais de DNA/RNA a partir da produção de milhões de copias da amostra original. Esta técnica rapidamente se tornou uma das
mais usadas em laboratórios por todo o mundo devido a sua simplicidade, rapidez
e baixo custo, possibilitando a investigação, caracterização e o diagnóstico
molecular de diversas doenças infecciosas (Joshi & Deshpande,
2010). Esta técnica apresenta um variado tipo aplicado ao diagnóstico:
·
PCR convencional - É uma técnica simples,
onde, a molécula de DNA alvo é submetida a altas temperaturas (90 -97º C) o que
provoca a desnaturação da dupla cadeia. Após a desnaturação, um par de pequenas
sequências de DNA sintético, chamadas de primers,
que são ligadas à molécula de DNA alvo (hibridação, ou hibridização ou anelamento). Estes servem como um ponto de para adição de
nucleótideos, feita pela DNA polimerase.
·
PCR Multiplex – É amplamente utilizada em
diversas áreas, na detecção e análise de genes, análise de polimorfismos,
mutações, análise quantitativa, no contexto do RT-PCR (reverse transcriptase
PCR), no diagnostico de doenças infecciosas para identificação de vírus,
bactérias e parasitas (Elnifro, et al., 2000). Portanto, é uma extensão do PCR
convencional, a vantagem do seu uso é a capacidade de amplificar mais do que
uma sequência alvo simultaneamente, tornando-se mais econômica e mais rápida(Ravikumar,
et, al.,
2011).
·
Nested PCR - é um método usado para
aumentar a sensibilidade da PCR. É uma forma de reamplificação de um produto da
PCR. É executado uma primeira PCR
o qual usa um par de primers que produzem uma grande quantidade de produto e é
depois usado como um molde para a segunda amplificação (Bermingham, 2003).
·
RT-PCR - A Reverse Transcription-Polymerase
Chain Reaction (RT-PCR) permite estudar o RNA via PCR. Este método é altamente
sensível e específico para a detecção de cópias de RNA, principalmente quando a
quantidade de amostra é limitada (Roche, 2003).
·
PCR em Tempo Real (qPCR)–Esta técnica constitui uma das ferramentas mais úteis dos
últimos tempos. Esta tecnologia deriva da PCR convencional, mais
procura ultrapassar algumas das sérias limitações que esta apresenta. Ao
proceder à amplificação da sequência de DNA e só depois se analisar o produto,
a quantificação tornava-se extremamente difícil. Esta limitação foi
ultrapassada em 1992 com o desenvolvimento do PCR em tempo real por Higuchi, et
al. (Higuchi, et al., 1992). Na PCR em tempo real a quantidade de produto
formado é analisado ao
longo da reação, com a introdução
de fluorocromos ou de sondas fluorescentes. A monitorização
da fluorescência permite quantificar o produto formado (Kubista, et al., 2006).
PCR
em Tempo Real
Sequenciamento
A tecnologia de sequenciamento
foi descrita pela primeira vez por Sanger em 1977 (Sanger, et al., 1977), como um método
para a determinação de nucleotídeos. Esta tecnologia permitiu,
ao longo de duas décadas, um grande número de importantes avanços à nível da
genética (Shendure & Ji, 2008). Assim, o método clássico de Sanger sofreu diversas
modificações e adaptações ao longo dos anos, mais recentemente pela influência
do Projeto Genoma Humano, o qual impulsionou a automatização e o aumento da
rentabilidade da técnica (Moorthie, et al., 2011).
A sequência é determinada após ser
submetida a uma eletroforese de alta resolução em tubos capilares, onde os
produtos são separados segundo o tamanho (Shendure & Ji, 2008). Assim que
estes fragmentos marcados saem do capilar passam pelo detector, onde um laser
excita os fluorocromos, produzindo emissões de fluorescência de quatro cores
diferentes. A leitura da cor fluorescente emitida pelos fragmentos é processada
por software especializado, que revela a sequência de DNA. (Smith, et al., 1987).
Esquema
do processo de sequenciamento
Sequenciador de DNA automático AB 3500 de 8 capilares
Devido à sua
diversidade de aplicações, o RT-PCR detecta diversos vírus de RNA, como o vírus
da imunodeficiência humana (HIV), o vírus da hepatite C (HCV), o vírus
T-linfotrópico humano (HTLV-1 e HTLV-2), enterovírus (EV), vírus sincicial respiratório
(RSV), o vírus da influenza (Inf-Ae
Inf-B), rotavírus e outros vírus que causam gastroenterites. O RT-PCR
pode também ser empregado na detecção de RNA mensageiro, útil no diagnostico de
vírus de DNA que possuem uma fase latente durante o seu ciclo(Watzinger, et al.,
2006).
Em análises de
amostras reduzidas, o qPCR alia-se ao
PCR multiplex para a detecção simultânea
de mais de um alvo, principalmente em amostras de líquido cefaloraquidiano onde se suspeita
da existência de múltiplos vírus
neuroinvasivos. Pelo mesmo procedimento é possível detectar o vírus da
hepatite B e C (HBV, HCV), o HIV-1, vírus da parainfluenza (PIV1-4), o herpes simples vírus (HSV), o citomegalovírus
(CMV), o vírus da varicela zóster (VZV), o vírus de herpes humano 6 (HHV-6),
adenovírus, o vírus de Epstein-Barr (EBV) ou o vírus da raiva (Elnifro, et al.,
2000).
Desta forma, as
técnicas e metodologias apresentadas, poderão ser utilizadas para o
planejamento, desenvolvimento de estratégias e políticas públicas de contenção,
diagnóstico e prevenção da transmissão viral em gestantes, como também, a
transmissão vertical e possivelmente, para aperfeiçoar as estratégias de
prevenção e controle das infecções pelos vírus da hepatite B, C, HIV e HTLV na
população de gestantes do Piauí.
Referências Bibliográficas
Alter, M. J.
Epidemiologyof viral hepatitis C infection.World J. Gastroenterol., (2007). 13(17):2436-41.
Bermingham, N., Luettich, K. (2003). Polymerase chain
reaction and its applications.
CurrentDiagnosticPathology,
159
- 164.
Brasil.
Ministério
da Saúde. Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais.[base de dados
na internet]. Boletim Epidemiológico Aids e DST – Ano VII, n1º. 2010a.[citado
em 12/12/2015]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/publicacao/boletimepidemiologico-2010
Brito Valquiria
O. C., Parra Deolinda, Facchini Regina, Buchalla Cassia Maria. Infecção pelo
HIV, hepatites B e C e sífilis em moradores de rua, São Paulo. Rev. Saúde
Pública[Internet]. 2007Dec [cited
2015 Dec 16] ;
41( Suppl 2 ): 47-56.
Conceição, J. S.,Diniz-Santos, D. R., Ferreira, C. D., Paes, F.
N., Melo, C. N., Silva, L. R. Conhecimento dos obstetras sobre a transmissão
vertical da hepatite B. Arq.
Gastroenterol., (2009) 46(1):57-61.
Elnifro, E. M.,
Ashshi, A. M., Cooper, R. J. eKlapper, P. E. (2000). Multiplex PCR:
Optimization and application in diagnostic virology.Clinical
Microbiology
Reviews, 13, 559.
Febrasgo.
Assistência pré-natal: manual de orientação. Rio de Janeiro.(2004).
Figueiró-Filho,
E. A., Lopes, A. H. A.,Senefonte, F. R. A., Souza-Júnior, V. G., Botelho, C.
A., Duarte, G. Infecção pelo vírus linfotrópico de células T humanas e
transmissão vertical em gestantes de estado da Região Centro-Oeste do Brasil. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., 92005).
27(12):719-25.
Forattini,
O. P. Conceitos básicos de epidemiologia molecular. SP, EDUSP, 2005.
Freitas,
F., Martins-Costa, S.H., Ramos, J.G.L., Magalhães JA. Rotinas em obstetrícia.
4a.ed. Porto Alegre: Artmed.,(2005).
Gottlieb, M.S., Schroff, R., Schanker, H.M., Weisman,
J.D., Fan, P.T., Wolf, R.A., Saxon, A..Pneumocystis carinii pneumonia and
mucosal candidiasis in previously healthy homosexual men: evidence of a new
acquired cellular immunodeficiency. N. Engl. J.Med., (1981)305(24):
1425-1431.
Higuchi, R., Dollinger, G., Walsh, P. S., Griffith, R.
(1992). Simultaneous
amplification and detection of specific DNA sequences.
Biotechnology
(N Y),
10, 413-7.
Joshi, M., Deshpande,
J. D. (2010). Polymerase Chain
Reaction: Methods, Principles
and Application. International Journal of Biomedical
Research, 81-97.
Kourtis, A.P, Amedee, A.M., Bulterys, M., Danner, S.,
Van, D.R., O'Sullivan, M. J., Maupin, R., Jamieson, D.J.(2011). Various viral
compartments in HIV-1-infected mothers contribute to in utero transmission of
HIV-1. AIDS Res. Hum. Retroviruses 27(4):421-427.
Kourtis, A.P., Bulterys, M., Nesheim, S.R., Lee, F.K.(2001).Understanding
the timing of HIV transmission from mother to infant.JAMA 285(6):709-712.
Lee, C., Gong, Y.,Brok,
J., Boxall, E. H.,Gluud, C. Effect of hepatitis B immunisation in newborn
infants of mothers positive hepatitis B surface antigen: systematic review and
meta-analysis. BMJ.,92006). 332(7537):328-36.
Lima, L. H. M.,Viana, M. C. Prevalence and risk
factors for HIV, syphilis, hepatitis B, hepatitis C, and HTLV-I/II infection in
low-income postpartum and pregnant women in Greater Metropolitan Vitória,
Espírito Santo State, Brazil. Cad.SaudePublica.,
2009. 25(3):668-76.
Montagnier, L.(2010). 25 years after HIV discovery:
prospects for cure and vaccine. Virology 397(2):248-254.
Kubista, M., Andrade, J. M., Bengtsson, M., Forootan,
A., Jonak, J., Lind, K., Sindelka,
R., Sjoback, R., Sjogreen, B., Strombom, L.,
Stahlberg, A. e Zoric, N. (2006).
The real-time polymerase chain reaction.Mol
AspectsMed, 27, 95-125.
Moorthie, S., Mattocks, C. J., Wright, C. F. (2011).Reviewofmassivelyparallel
DNA
sequencing technologies. Hugo J, 5, 1-12.
Patel, P.P., Davis, S., Tolle, M., Mabikwa, V.,
Anabwani, G. Prevalence of hepatites B and hepatitis C coinfections in an adult
HIV centre population in Gaborone, Botswana. Am. J. Trop. Med. Hyg., 85(2):
390-394, (2011).
Pereira, L. M. M. B., Martelli, C. M. T., Moreira, R.
C. Prevalence and risk factors of Hepatitis C virus infection in Brazil, 2005
through 2009: a cross-sectional study. BMC. Infect Dis., (2013).
Ravikumar, G., Urs, S. R., Prakash, N. B. V., Rao, C.
G. P., Vardhana, K. V. (2011). Developmentof
a multiplex polymerasechainreaction for thesimultaneous
detection of microsporidians, nucleopolyhedrovirus,
and densovirus infecting
silkworms. Journal of Invertebrate Pathology, 107,
193-197.
Rodrigues-Junior,
A.L., Castilho, E.A. A epidemia da AIDS no Brasil, 1991-2000: descrição espaço
temporal. Rev. Soc. Med.
Trop., (2004); 37(4): 312-317.
Shendure, J.,
Ji, H. (2008). Next-generation DNA sequencing. Natural Biotechnology,
26, 1135-45.
Sanger, F., Nicklen, S., Coulson, A. R. (1977).DNA sequencingwithchainterminating
inhibitors. Proceeding of the National Academy of
Sciences U S A,
74, 5463-7.
UNAIDS/WHO - World Health Organization, United Nations
Children’s Fund, UNAIDS. [base de dados na internet]. Global report: UNAIDS
report on the globalAIDS epidemic: December 2010. [citado
em 31/05/2011]. Disponível em:
Watzinger, F., Ebner, K., Lion, T. (2006).Detection
and monitoring of virus infections
by real-time PCR. Mol Aspects Med, 27, 254-98.
Excelente texto, recomendarei aos meus alunos.
ResponderExcluir