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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

COMPÓSITO IONÔMERO DE VIDRO E A BUSCA DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO

Teresa Marly Teles de Carvalho Melo

Um dos objetivos da Dentística na odontologia restauradora é a preservação do elemento dentário com a finalidade de manter a função da mastigação, recuperando o tecido perdido pela ação da doença cárie, na tentativa de evitar as recidivas. Entre os materiais utilizados para restaurações do elemento dentário, o ionômero de vidro é um material emergente que possui propriedades importantes como a adesão ao dente, é estético e libera íons de flúor (SILVA et al, 2011) Por outro lado, a maior desvantagem deste material está relacionada  a baixa resistência à abrasão e tração, dificultando a sua utilização nas restaurações dentárias posteriores onde ocorre uma maior intensidade da mastigação (RIZZANTE et al 2015).
  A literatura ainda é incipiente em relação ao reforço deste material para com suas propriedades de compressão e desgaste com a finalidade do seu uso na odontologia estética posterior.
 O ionômero de vidro pode ser definido como um polímero formado por grupos catiônicos e/ou aniônicos, sendo um material composto de um pó de silicato e um líquido que contém ácidos carboxílicos (PASSOS, 2013).
O ionômero de vidro é um material formado por partículas inorgânicas de vidro dissipadas em uma matriz insolúvel de hidrogel que atua como ligação, ou seja é aglutinação do pó com o líquido (FOOK et al, 2008).  Segundo o estudo de Vieira et al (2006), este cimento foi divulgado inicialmente por Wilson e Kent, pesquisadores da Inglaterra, no ano de 1971.  Este material é o resultado do objetivo de melhorar os cimentos de silicatos, que eram utilizados em pequenas restaurações em dentes anteriores, com a adição de ácidos orgânicos, de modo que viessem a conferir melhores propriedades a este cimento.
Costa et al (2010) revelou que as propriedades dos cimentos ionômeros de vidro (CIVs) são únicas, como a biocompatibilidade, adesão à estrutura dental, anti-cariogênicas, compatibilidade à estrutura dental, baixo coeficiente de expansão térmica, e baixa toxicidade ao tecido  pulpar.
Reinke, (2010) revela que os CIVs é um material biocompatível se aderindo quimicamente aos tecidos dentários duros, liberando fluoretos e com um coeficiente de expansão térmica similar a estrutura dentária.
Rizzante et al (2015) se refere ao ionômero de vidro como um material que tem a capacidade de liberação e armazenamento de flúor, revelando que esta é a principal propriedade, onde libera fluoretos que vão aderir a superfície do elemento dentário, protegendo contra a cárie e contribuindo no processo de remineralização.
Davidson (2006) relatou que a adesão de ionômero de vidro à estrutura dental aumenta a sua qualidade com o tempo, podendo ser ativo e libera fluoreto proporcionalmente à acidez e não é tóxico para polpa dentária.
Quanto às propriedades térmicas, os CIVs possuem um coeficiente de expansão térmico linear muito próximo ao esmalte e dentina associada a uma baixa condutividade térmica, ou seja, este material possui uma similaridade a estrutura dental e possibilita um adequado vedamento marginal   (RODRIGUES, 2014).
Todas estas vantagens fizeram com que os cimentos ionômeros de vidro se tornassem amplamente utilizado na odontologia. Entretanto, os CIVs apresentam baixa resistência ao desgaste e são susceptíveis à fratura, limitando sua utilização em cavidades submetidas à forças oclusais intensas (PASSOS, 2013).(
Paradella (2004) relatou que estes materiais com as mais variadas composições estão no mercado, como: Ligas metálicas em pó, componentes resinosos foram adicionadas à composição dos CIV com o objetivo de melhorar sua resistência e estética.
Bacchi; Bacchi; Anziliero (2013) citam que os CIVs podem ser classificados em três categorias: 1) Convencionais, que são aqueles que em pó e líquido formam um sal hidratado; 2) Cermets, que são reforçados por metais, com partículas metálicas incorporadas ao pó do cimento convencional, como a prata e a sílica; 3) e os modificados por resina.
Os CIVs são materiais caracterizados por uma reação química ácido-base entre uma base de pó de vidro de fluoraluminosilicato de cálcio e uma solução aquosa de ácido polialcenóico, cujo resultado final é a formação de um sal. A reação tem início logo após a mistura do pó de vidro com a solução poliácida (VIEIRA, I. M. et al., 2006). Tais materiais são hidrofílicos o que implica em absorver água, para que as reações químicas ácido-básicas possam ocorrer (TROCA, 2007).
O CIVs é comercializado na forma de pó e líquido. A mistura destes dois componentes resulta em materiais de consistência que variam de pastosa a de baixa viscosidade, de acordo com os componentes e percentuais do pó e do líquido do cimento utilizado. Uma vez que ocorre o endurecimento da mistura, o cimento alcança a rigidez necessária a sua aplicação (PASSOS, 2013).
http://www.dentalcremer.com.br/Assets/Produtos/SuperZoom/533101.jpg


Viera et al. (2006), descreve que o pó é de caráter básico sendo constituído de partículas vítreas, como sílica, ou óxido de silício (SiO2), óxido de alumínio, ou alumina (Al2O3) e fluoreto de cálcio (CaF2). É dito, então que o pó é um vidro de fluoraluminosilicato de cálcio. Há ainda outros componentes como o magnésio e o sódio, porém em quantidades menores.
De acordo com Loguercio et al. (2007), no líquido do CIV, o grupo carboxílico é o responsável pela adesão química a estrutura dentária, essa ionização só ocorre pela presença da água, mesmo esta não fazendo parte da constituição do material.
                       
Boscarioli et al (1996) citou que o material deve ser inserido na cavidade dentária enquanto apresentar brilho porque indica a presença dos carboxilicos livres que irão reagir com a estrutura dental.
Santos (2012) relata que a água tem grande importância na etapa inicial da reação de geleificação do cimento, a hidratação forma um gel estável e mais resistente e menos susceptível à umidade, mas alerta que se o cimento não estiver curado, deve-se evitar a exposição ao ambiente, contaminação pela saliva, pois a superfície do cimento sofre desidratação e forma fendas e trincas. 

Classificação dos cimentos de ionômero de vidro

Os cimentos de ionômero de vidro podem ser classificados de duas formas: A primeira é de acordo coma sua aplicação clínica na odontologia e a segunda é com base na sua composição química.
De acordo com a classificação de Costa (2010), as suas aplicações clínicas, são:
Tipo I - para cimentação ou fixação de restaurações rígidas.
Tipo II – para restaurações diretas, estéticas e intermediarias ou reforçadas.
Tipo III - para forramento de cavidades ou base e selamentos de cicatrículas e fissuras.
Segundo Fook et al (2008), a classificação da composição química dos ionômeros:
A) Cimentos convencionais
Estes cimentos são caracterizados pela reação química de um pó com uma solução aquosa de polímeros de homo e copolímero de ácido acrílico contendo ácido tartárico. Os elementos do pó são responsáveis pela resistência, rigidez e liberação do flúor (FOOK et al., 2008).
          http://www.dentalweb.com.br/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/v/i/vitro_fil-apresenta_o.jpg
Silva (2013) cita que a reação de presa deste material é exotérmica a 5°C e inicia-se a partir do contato entre pó e líquido, originando uma reação ácido-base para formar um sal, sendo esta dividida em 3 fases. A primeira fase é responsável pela resistência mecânica do material. Na segunda fase ocorre a perda de água para o meio oral, devendo este ser protegido com vernizes adesivos que darão mais resistência à desidratação e formação de fissuras. E a terceira fase é a geleificação nas 48h ocorrendo à presa final.

B) Cimentos reforçados por metais
Apresentação destes cimentos são na forma de partículas metálicas incorporadas ao pó do cimento convencional ou resultantes da sinterização de partículas de prata e sílica dos ionômeros convencionais, os chamados cermets (BACCHI; BACCHI; ANZILIERO, 2013).
http://dentala2z.co.uk/WebRoot/Daily/Shops/eshop133027/4B6A/08CD/0FC8/4D20/2C70/C0A8/0ADD/07B2/Denseal_Silver.jpg
A adição de limalhas de amálgama ao ionômero de vidro convencional e não apresentou propriedades adequadas uma vez que a adição de amálgama causou escurecimento das margens da restauração.
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C) Cimento de alta viscosidade
Este ionômero surgiu a partir da utilização da técnica do tratamento restaurador atraumático (ART). Ocorreu o aperfeiçoamento das propriedades físicas dos cimentos ionomérico convencionais, para que pudessem ser empregados em áreas sujeitas a esforços mastigatórios, estes possuem propriedades melhoradas, superior resistência à compressão, resistência à abrasão. (VIEIRA, 2006). 
                    https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSmDvuGDUNL40nquo8uUHdzWwRByU93efX0WTlokGSzb3PK_d3mCA
D) Cimentos modificados por monômeros resinosos
Este foi desenvolvido para dar uma melhoria nas características de trabalho, melhor resistência e estética e seu diferencial foi à incorporação de monômeros resinosos na fórmula original do ionômero. A principal forma de endurecimento do material teria que ser através da reação ácido/base, clássica do ionômero.
Freitas (2011) revela que os monômeros resinosos foram adicionados aos CIVs para substituir uma parte do líquido, ocorrendo uma melhoria nas propriedades físicas deste material, com as vantagens de maior tempo de trabalho, manipulação e tempo de presa mais rápido.
http://www.gpdente.com.br/zPhoto/ionomero-de-vidro-vitremer-kit-promocional-po-liquido-primer-017259-GG1.jpg
Atualmente se usa o Bis-GMA um material com propriedades mecânicas mais reforçadas. O tempo de trabalho também passou a ser controlado, já que a porção resinosa era fotopolimerizada. Além disso, o material passou a ser mais translúcido (VIEIRA et al, 2006).
De acordo com Chammas et al (2011) está sendo estudado formas de melhorar as propriedades deste material, que tem como finalidade de manter as suas vantagens e de reduziras suas desvantagens. A primeira opção é aprimorar suas propriedades por meio de adição de micropartículas ou nanomateriais na sua composição. A segunda opção seria estudar a proporção de pó e líquido para aperfeiçoar a sua aglutinação e sua inserção na cavidade dental para diminuir a porosidades no interior do material para evitar trincas e fendas.
Miranda et al (2013) revelou que o propósito é conseguir todas as propriedades físicas deste material, onde a dureza superficial é de suma importância, pois determina a resistência e a sua deformação quando sofre impacto por corpos duros. O autor supracitado define que dureza é a amplitude de um material resistir as forças oclusais e as penetrações de outro.
De acordo com Borges et al (2004) a microdureza superficial deste material é definida como sendo a atividade da textura microestrutural, a qual é empregada para se predizer a resistência de um material e sua capacidade de abrasionar estruturas opostas. A Microdureza é a determinação da dureza de pequenas áreas de um corpo de prova, que são as endentações estáticas provocadas por cargas menores que 1kgf. As dimensões da marca de penetração (indentação ) assim deixada na superfície são então medidas e há vários tipos de teste, mais o utilizado são o Vickers e o Knoop.
                ASTM E384 Knoop Microhardness

Avelino (2014) revela que estudaram a dureza pelo método Vickers superficial dos CIV convencional, modificados por resina e resina modificada por poliácidos e também pelo método Knoop e a resistência à compressão de um CIV convencional e modificado por resina.
Segundo Cunha (2014) a propriedade mais importante é a microdureza, pois é a capacidade de um material resistir e não deformar durante as forças mastigatórias no processo da mastigação. A resistência a desgastes e alta resistência ao corte são características muito importante de um material devido contribuir na durabilidade das restaurações de CIV, pretendendo aplicar este material em restaurações posteriores na saúde pública com a finalidade da melhoria da saúde bucal pública da população.
A literatura revelou que se estuda a condição de adicionar ao ionômero de vidro partículas metálicas, sinterização, com a finalidade reter as características boas do metal e não prejudicando as vantagens do CVIs. Vários estudos citam o titânio, liga de prata, hidroxiapatita, clorexidina, nanopartículas de carbono e bário.
Ainda não há um consenso na proporção exata de um material para     esta adição, a finalidade é substituir as restaurações posteriores realizadas com resina fotopolimerizável para o ionômero de vidro, devido as suas já enumeradas vantagens como material restaurador odontológico.

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